sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Fim ao desperdício!




Se tem uma coisa que me deixa bastante descontente (e até chateada) é jogar comida no lixo.
Em casa, procuro sempre preparar os alimentos numa quantidade que eu sei que não será desperdiçada. E quando faço alguma refeição na rua, não costumo comer com os olhos, evitando, assim, a gula e as sobras no prato.
Nesta semana, eu e a colaboradora daqui de casa dividimos o almoço de um dia anterior justamente para não ter que jogar a comida fora... E olha que eu nem sabia, ainda, do relatório da ONU!

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) divulgou, na última quarta-feira, um estudo que aponta os prejuízos com o desperdício de alimento no mundo.
Na questão financeira, são cerca de US$ 750 bilhões anuais. Já com relação à comida em si (e isso, pra mim, é o que dói mais), são 1,3 bilhão de toneladas de alimentos desperdiçadas por ano!
E engana-se quem acha que o estrago é só no bolso - sem contar, claro, da indignação em saber que muita gente morre de fome enquanto tem comida sobrando. O estudo da FAO alerta que a emissão de carbono dos alimentos desperdiçados equivale a 3,3 bilhões de toneladas de dióxido de carbono por ano.
Ou seja: prejuízos sociais, econômicos e ambientais (que refletem na nossa qualidade de vida).
Esse desperdício mundial responde por mais emissões de gases causadores de efeito estufa do que qualquer país, exceto China e Estados Unidos. E são consumidos cerca de 250 quilômetros cúbicos de água e ocupados cerca de 1,4 bilhão de hectares - grande parte de habitat natural transformado para tornar-se arável.
Segundo a ONU, a redução de desperdício de alimentos não só evitaria a pressão sobre recursos naturais escassos, mas também diminuiria a necessidade de aumentar a produção de alimentos em 60%, a fim de atender a demanda da população no ano de 2050.
Para o diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva, medidas preventivas devem ser adotadas por todos - agricultores, pescadores, processadores de alimentos, supermercados, governo e consumidores. Em países como o Brasil, de acordo com o estudo, o ideal seria incentivar os consumidores a comerem pequenas porções e fazerem mais uso das sobras. Já as empresas deveriam dar a comida excedente para instituições de caridade, além de desenvolver alternativas para o despejo de resíduos orgânicos em aterros sanitários.

É aquela velha máxima: “Se cada um fizer a sua parte...”.
Beijos encantados!

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