sexta-feira, 30 de maio de 2014

A beleza da vida e sua sabedoria


Por Marcos Sant´anna

Paz e tranqüilidade representam os aspectos de serenidade e paz no mundo, assim, se desejamos ter o cotidiano pacífico e tranqüilo, primeiramente devemos ter isso em mente e orar por um mundo de paz e tranqüilidade, livre de acidentes e incidentes. A palavra mundo nesse contexto poder ser e ter diferentes interpretações, dependendo da pessoa que expressa o pensamento e conforme o caso pode ser o lar, ambiente que nos envolve e numa forma mais ampla, a sociedade, o próprio país ou até o universo.
Quando não alcançamos esse objetivo, a maldade aproveita para nos atacar. Além disso, temos as causas negativas que acumulamos nas existências passadas e que trazem diversas dificuldades e sofrimentos.
Ocasionalmente, quando ocorre algum problema ou estamos sofrendo, acabamos pensando que alguém estenderá a mão, eliminará os obstáculos e resolverá tudo. Mas não é assim. Quem deve resolver o problema é a própria pessoa. E quem estabelece a felicidade também é a própria pessoa.
Quando algo nos acontece, perdemos a calma ou ficamos psicologicamente fragilizados. Isso é inevitável, já que somos mortais comuns, cheios de dúvidas. Mas justamente nesses momentos, devemos ter sabedoria, inteligência e boa sorte para transpor os obstáculos.
Quando a maldade se manifesta ou surgem dificuldades e sofrimentos, ficamos perturbados e desorientados por causa dessa nossa fraqueza e tolice. O “leão” é o ser mais forte do reino animal. Portanto, os outros animais o temem e não o atacam. Mas os seus filhotes, que futuramente serão como ele, são frágeis e, por isso, acabam alvos de outros animais que são mais fracos e normalmente temem o leão adulto.
Eles não podem com os leões adultos, mas conseguem dominar os filhotes. Na natureza, ocorre com frequência, de os filhotes serem atacados quando estão sós. Isso significa que os leões é a família e os outros animais são as pessoas, situações ou circunstância, em tentam levar nossos filhos pro caminho do mal.
Vivendo um dia com plenitude, à noite podemos dormir profundamente e acordamos de forma agradável na manhã seguinte. Os bens materiais e a fama do mundo mundano não podem ser levados para a próxima existência, por mais que os acumulemos.
Apegar-se a eles virá a ser a causa para o nosso sofrimento. O estado do coração, no momento da morte, depende do comportamento ao longo dos anos e das atitudes no dia a dia. Os seres humanos, sem exceção, desejam morrer com serenidade. Porém, isso é algo extremamente difícil.
Isso, porque nós acumulamos diariamente as más causas, sem que os percebamos. Inadvertidamente, falamos ou pensamos mal de outras pessoas, agimos pensando apenas em nós mesmos, trazendo com isso, problemas para as pessoas que nos cercam. Todas essas más causas se manifestam no instante da morte. Em outras palavras, se não houver uma profusão de boas causas acumuladas, a ponto de compensar as más causas, não poderemos receber a morte de forma tranquila.
E se não pudermos receber a morte com serenidade e estivermos com o coração abalado, isso virá a ser a causa da nossa infelicidade na próxima existência. Nesse contexto, ao mesmo tempo em que o falecimento é o encerramento de uma vida, é um momento importante para iniciarmos a existência seguinte.
O ar que expiramos imediatamente se torna no ar que aspiramos. Não podemos continuar a expirar ou a aspirar para sempre. Semelhantemente à efemeridade do ar que respiramos, as vidas das pessoas são transitórias. E são fugazes como o pequeno orvalho da folha de uma planta, que cai com o soprar do vento. A morte chega sem falta, seja para sábios ou tolos, e sem distinção de idade ou de sexo. Portanto, reflita com seriedade sobre a morte para depois pensar sobre a vida, apenas o texto serve para refletir sobre nossa existência e que temos que ter sabedoria, inteligência, humildade, primeiro conosco para depois com o próximo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário