domingo, 8 de março de 2015

Crônica | 50 Tons de Rosa



Em um passado não tão distante, a mulher era aquela que ficava em casa e cuidava dos filhos e do marido. Foram anos e anos quebrando tabus e criando outras expetativas em campos antes reconhecidamente dominados pelos homens.

Barreiras e muros repletos de preconceitos foram sendo derrubados aos poucos e abrindo caminhos para a aceitação de que ser mulher vai além de engravidar ou possuir seios e vagina.

O conceito do que é ser mulher se torna cada vez mais amplo. Neste mês, em que celebramos o Dia Internacional da Mulher no Brasil, eu proponho elevar a discussão a outro nível: o gênero feminino.

Durante séculos, nós fomos criados para acreditar que homens e mulheres sentem o mundo de forma diferente. 

Na minha opinião, isso não é verdade.  



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Veja este vídeo, na realidade uma propaganda da Chevrolet, sobre o Dia Internacional da Mulher, que retrata bastante todo este "conceito". Eles foram muito felizes na campanha.
"Mulher tem que brincar com bonecas", "mulher não entende de carro", "carro e mulher não combinam"... As frases que denotam preconceito são muitas. 




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Sentimos da mesma forma, mas nos expressamos diferente porque fomos educados para nos adequar as regras de etiqueta.

O gênero feminino simboliza o lado mais sensível do ser humano e está tão presente no comportamento do homem quanto no da mulher.

Homem não chora. Mulher cuida melhor do filho. Homem gosta de azul. Mulher de rosa.

São regras que vão sendo questionadas e superadas.

Estamos avançando neste sentido e, tenho fé, que chegará o dia em que todos vão aceitar que os sentimentos são universais e não podem ser reprimidos dentro de uma classificação de sexo:  homem ou mulher. 

Isso já ocorre em muitos lares, onde os casais do mesmo sexo ou de sexo diferente encontraram outras formas de conviver, dando origem a novos modelos de famílias.

É comum que os homens hoje assumam a tarefa de cuidar da casa e da educação dos filhos enquanto suas esposas trabalham fora. 

Por outro lado, encontramos mulheres explorando todos os potenciais do universo masculino, inclusive o da pornografia. O filme 50 Tons de Cinza trouxe isso à tona para a nossa alegria.

Pergunto: Porque não? Nascemos para sermos felizes e não para sermos classificados.

Portanto,neste mês, amplio as comemorações para além do sexo Mulher, eu parabenizo todos os seres humanos que ajudam a construir um mundo mais feminino, onde acima de qualquer conceito ou classificação impera a tolerância.


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Ou este vídeo postado na página oficial da Avon no FacebookTalvez, esta tenha sido uma das homenagens mais legais que vi. Pause o vídeo a qualquer momento, e uma mensagem é transmitida, buscando a igualdade. Muito bom!



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Texto relacionado ao Dia da Mulher: 


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